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"Eu costumo dizer que o maior prêmio de um escritor é um bom leitor. É para o leitor que um autor escreve. Um leitor que entende, qualquer que seja sua idade, é um presente. Para mim, o importante é que meu leitor se aproxime do que escrevo". Ana Maria Machado
É por vocês, leitores, que meu desejo de escrever se torna mais sólido, mais firme, é por isso que dedico meus fins de semanas e horas vagas relatando as minhas experiências, emoções e, até mesmo, revoltas. Enfim, compartilhando o melhor de mim com vocês, o meu mundo interior!

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O ofício de argumentar nada mais é do que a capacidade de expor aquilo que você pensa, sem receios. Recentemente, escrevi o texto abaixo nesses padrões: Artigo de Opinião, Gênero argumentativo...

E aí, será mesmo uma catástrofe natural?


       Muitas pessoas iniciaram o ano de 2011 com a promessa de vida nova, como sendo tempo de recomeçar, isto é, recuperar os tempos perdidos, aproveitando ao máximo as oportunidades que a vida oferece, através de metas estabelecidas nessa ocasião. E, para os brasileiros, um grande acontecimento marcou a história política no dia 1º de janeiro, a posse da 1ª mulher como presidente dessa nação, Dilma Rousseff.
            Entretanto, também foi notável o tamanho do desespero dos sobreviventes das chuvas que todos os anos, nesse período, acontecem em Estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e outros. Porém, nesse momento, é primordial dá ênfase nas enchentes do Rio de Janeiro, em que parte da população que sobreviveu às intensas chuvas que não davam trégua por muitos dias consecutivos, começou o ano em total desespero.
            Frequentemente os jornais noticiam acerca do caso: “Faltam luz, água e comida nesses locais atingidos por uma das maiores catástrofes naturais das últimas décadas.” Sabemos que nesses lugares há uma grande quantidade de desalojados e desabrigados. A exemplo, é válido destaque o município de Petrópolis, região serrana do Rio, que possui cerca de 3.600 pessoas sem alojamentos.
            A explicação utilizada pelo Governo do Estado desde quando essas fortes chuvas se tornaram “comuns” nessa época, é que a causa de tudo isso é o aquecimento global junto ao efeito estufa. E que isso é mais uma manifestação de como o Planeta está reagindo à ação antrópica do homem.
            Penso diferente dos estudiosos dessa tragédia. Apesar de que concordo plenamente que o ser humano está degradando o meio ambiente em ritmo cada vez mais acelerado. Não acho que o principal motivo desse desastre seja esse, todavia a irresponsabilidade das pessoas que constroem suas residências nessas áreas de risco e também do Governo que não monitora o padrão de ocupação do solo e urbanização. Sendo assim, seriam menores as tragédias se houvessem a responsabilidade de se criar um controle territorial maior.
            Há quem discorde de mim, afirmam que quem mora nesses locais são justamente os que não têm condições do construírem suas casas em outros pontos dos seus municípios. Mas, se essas enchentes já vêm ocorrendo há muitos anos e o Governo não toma providências, o morador deve ter iniciativa, caso não queira ver sua tão sonhada moradia, seus familiares ou até mesmo a sua própria vida, sendo soterrados. Só nas duas semanas de 2011 já tivemos mais de 670 pessoas mortas por causa das chuvas e deslizamentos de terra no Estado carioca.
            A realidade é que a principal preocupação dos governantes na urgência de  reconstruir o Estado não é nem tanto para dá amparo aos pobres e miseráveis que povoam toda essa precariedade, mas sim para sediar a Copa - 2014 e mostrar ao mundo uma imagem do Brasil que nós, brasileiros, infelizmente não vemos mais, pois toda essa sujeira e corrupção vêm cobrindo-a, é triste essa situação. A cidade de Teresópolis é de um potencial turístico indescritível, no entanto está totalmente destruída, o que aponta falhas na sua infra-estrutura.
           Enfim, o Governo do Rio anunciou essa semana algumas medidas para essa situação: A criação, em um prazo de 12 meses, de uma cadastro nacional de áreas de risco e pretende convencer a Fundação GEO-RIO a criar um órgão nacional, nos moldes do instituto municipal, para elaboração de planos emergenciais e de longo prazo para a proteção das encostas. Contudo, enquanto essas prevenções não são executadas, porquanto desde os anos 80 esse planejamento está no papel, o aconselhável é que as populações em geral conscientizem-se de que "prevenir é sempre o melhor remédio". Logo, evitará assim um flagelo humano que não é gerado por uma catástrofe concretizada naturalmente e sim por falta de responsabilidade.

Imagens da situação em que se encontra o Rio de Janeiro

2 comentários:

  1. AODREI,PARABÉNS, a realidade é exatamente esta,o que é uma pena pena...
    muito triste mesmo

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  2. Verdade, Luana! Não há dúvidas dessa realidade injusta e sofrida que gera a morte de inúmeras pessoas e outras perdem suas casas, enfim, tudo que um dia com esforço conquistaram! Obrigado!
    Abraços!

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